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[Resenha] Vermelho como sangue – Salla Simukka

Publicado em 17 dez, 2014

Vermelho como sangue – Salla Simukka
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581635798
Ano: 2014
Páginas: 240
Classificação: 
Página do livro no Skoob / Compre!

No congelante inverno do Ártico, Lumikki Andersson encontra uma incrível quantidade de notas manchadas de vermelho, ainda úmidas, penduradas para secar no laboratório de fotografia da escola. Cédulas respingadas de sangue. Aos 17 anos, Lumikki vive sozinha, longe de seus pais e do passado que deixou para trás. Em uma conceituada escola de arte, ela se concentra nos estudos, alheia aos flashes, à fofoca e às festinhas dominadas pelos garotos e garotas perfeitos. Depois que se envolve sem querer no caso das cédulas sujas de sangue, Lumikki é arrastada por um turbilhão de eventos ameaçadores.

Resenha:
Fico feliz em ter pego esse livro sem expectativas de que fosse uma nova versão da história da Branca de Neve. Porque realmente não é. Nem de longe. A trama apenas faz referências aos contos de fadas, em especial o da branca de neve. Dito isso, achei o enredo bem escrito, poético e interessante. A trama policial é leve, porém rende tensões suficientes para as 240 páginas que a formam. Nada espetacular, mas não chega a decepcionar.
Lumikki Anderson até poderia ser uma adolescente comum de 17 anos se as circunstâncias da vida não a transformassem em uma sensual agente secreta. Ela é nossa protagonista e cultiva uma rotina monótona com hábitos estranhos. O mais gritante deles, é o fato dela não usar perfumes ou produtos que tenham cheiro. A ideia é passar despercebida. Sempre. Vivendo sozinha desde que se mudou para estudar artes, ela é introspectiva e não tem amigos.
A história é ambientada na Finlândia, logo os cenários serão os mais brancos de neve possível. O clima frio e ameaçador reflete na história. Quando Lumikki encontra centenas de cédulas respingadas de sangue no laboratório de fotografia da escola, o medo será uma constante, assim como as dúvidas. Ela descobre que o dinheiro está ligado a outros três alunos e logo estará completamente envolvida no caso. Uma amizade inesperada surge e o instinto protetor, ou a mais pura curiosidade, guiará a história por perseguições e caminhos perigosos.
Apesar das manchas de sangue na neve, a trama não tem muitas reviravoltas ou momentos sanguinolentos. É um suspense policial leve, juvenil mesmo. A poesia presente na narração e a própria protagonista é que fazem o livro legal. Lumikki meio que fugiu de onde morava. Aconteceu algo com ela que a traumatizou. Há marcas profundas que a impedem de viver normalmente. Os flashbacks nos darão pistas confusas sobre o que realmente houve. Até o desfecho do livro algumas verdades nos serão reveladas mas nada que sirva para chegar a alguma conclusão.
O que incomoda é que não faço ideia do que esperar para o próximo livro. Afinal, o caso das cédulas é encerrado. Apesar de algumas pontas soltas sobre quem é a Lumikki serem realmente angustiantes, fico me perguntando que rumo a história tomará. É aguardar para ver, não é? Leitura recomendada para aqueles que não esperam uma versão moderna e revolucionária para o clássico da Branca de Neve.
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