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[Resenha] O Dom – James Patterson e Ned Rust

Publicado em 02 jan, 2014

O Dom – James Patterson e Ned Rust
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581632810
Ano: 2013
Páginas: 288
Classificação: 
Página do livro no Skoob

Os irmãos Allgood nunca desistem de lutar contra os poderes autoritários e desumanos d’O Único Que É O Único, mas, agora, eles estão sem Margô — a jovem e atrevida revolucionária; sem Célia — o grande amor de Whit; e sem seus pais — que provavelmente estão mortos… Então, em uma tentativa de esquecer suas tristes lembranças e, ao mesmo tempo, continuar seu trabalho revolucionário, os irmãos vão parar em um concerto de rock organizado pela Resistência onde os caminhos de Wisty e de um jovem roqueiro vão se cruzar. Afinal, Wisty poderá encontrar algo que lhe ofereça alguma alegria em meio a tanta aflição, quem sabe o seu verdadeiro amor… Mas, quando se trata destes irmãos, nada costuma ser muito simples e tudo pode sofrer uma reviravolta grave, do tipo que pode comprometer suas vidas. Enquanto passam por perdas e ganhos, O Único Que É O Único continua fazendo uso de todos os seus poderes, inclusive do poder do gelo e da neve, para conquistar o dom de Wisty… Ou para, finalmente, matá-la.

Resenha:
O Dom é o segundo livro de uma série iniciada com o livro Bruxos e Bruxas. Leia a resenha!

Após uma missão fracassada a Resistência perdeu Margô, ela foi capturada e executada. Margô era uma das líderes mais adoradas da Terra Livre, ela tinha o sangue do movimento pulsando nas veias. Ela faria qualquer coisa pela luta. Sua morte entristece a turma mas eles estão dispostos a derrubar a Nova Ordem terminando o que Margô começou. O Único que é o Único está instalando Centros de Aculturação, onde crianças são mantidas prisioneiras e submetidas a uma lavagem cerebral. Há também o Centro Admirável Mundo Novo, onde o tirano mudou um pouco a abordagem de matar todos os jovens dotados de magia, que agora atendem por “dinacompetentes”, ele está oferecendo uma tecnologia que emprega um programa pedagógico para direcionar esses potencias para melhor proveito da Nova Ordem.

Assim como no primeiro livro, quem rouba a cena é a jovem bruxa Wisty. Se antigamente Whit era o astro da cidade, sendo o melhor jogador do time de futebol e Wisty perdia seu tempo matando aula, agora as coisas mudaram, e ela é o centro das atenções com seus dons magníficos. Se transformando em objetos e animais, explodindo em chamas e soltando raios. O único problema é que ela ainda não domina completamente tanto poder. E justamente esse poder é o que faz O Único que é o Único perseguir os irmãos Allgood o livro inteiro. Wisty deve compartilhar seu dom com o inimigo ou morrer, mas fazendo isso ele se tornará mais poderoso que qualquer indivíduo da história, ou da pré-história, ou do mundo desde que ele foi criado.

Célia, a namorada morta de Whit desapareceu e está mandando mensagens esquisitas para o jovem Allgood. Ele sente sua falta e está disposto a encarar a Terra das Sombras sozinhos para encontrá-la, salvá-la. Os perdidos, monstros de almas podres, não serão os únicos problemas a serem enfrentados. Espiões da Nova Ordem estão tentando se infiltrar na Resistência… mostrar-se dono de uma coragem inabalável, ás vezes, será um porre.

Com o Único que é o Único se metendo na vida de todos, querendo colocar um fim em inocentes, a Sra. Highsmith, lembram dela no primeiro livro?, abrirá os olhos de Wisty a mando dos pais da garota. Música,arte, filmes, tudo isso emana uma grande energia positiva, o que explica o motivo de tudo isso ter sido destruído e proibido  na Nova Ordem. Talvez isso seja a chave de tudo… Quando tudo parece dar errado, os irmãos bruxos descobrirão que nem toda forma de arte foi banida, a fina arte da tortura humana permanece viva e agindo… Eles passarão a odiar tudo que antes amavam, o mal puro e verdadeiro está presente. Como eles saíram vivos dessa? Onde estão seus pais?

Atrevo-me a dizer que O Dom está melhor que o livro anterior. A estória continua sem rumo e aprofundamento mas as piadinhas super infantis estão reduzidas, ainda que presentes. Volto a repetir, um leitor com bagagem vai achar o livro ruim, esse é exatamente o ponto. Por exemplo, se minha irmã mais nova, que ainda não absorveu o hábito da leitura, resolver dar uma chance ao livro, aposto que ela iria cair de amores pela obra do Patterson. O livro reúne tudo que gostamos de ler em um livro desse gênero, só que de forma rasa e até descuidada.

Pra vocês terem uma ideia o livro possui 277 páginas e 100 capítulos, essa divisão é irritante, a narração é intercalada entre Whit e sua irmã Wisty, mas em diversas vezes o capítulo narrado por Whit acaba e outro narrado por ele mesmo se inicia. Entendem meu ponto? Os momentos mais legais do enrendo, sem dúvidas, são a descoberta do dom de Whit e a paixão avassaladora de Byron-cara-de-fuinha pela Wisty. Aguardemos os próximos passos, a estória continua…

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4 Comentários

  • Ariana Oliveira Gomes
    10 janeiro, 2014

    Tá aí uma série que nem você me fez ter interesse de ler e, olha que você sempre aumenta minha lista de desejados… kkkkkkkk… Sei que o fato de não querer ler esses livros é porque tem o nome do James Patterson neles, tenho bronca com o autor e sempre terei…

  • Fernando Gonçalves
    05 janeiro, 2014

    Mesmo já tendo visto MUITOS comentários negativos à respeito da série Bruxos e Bruxas, especialmente sobre o primeiro volume, mas isso nunca fez com que minha vontade de lê-la diminuísse, na verdade só aumenta. A premissa me chama atenção. E as capas são lindas <3

  • Lucas Fagundes
    04 janeiro, 2014

    Comprei Bruxos e Bruxas e O Dom hoje! Já tinha lido várias resenhas sobre o primeiro volume e vi que não itnha recebido críticas muito boas… Mas mesmo assim decidi comprar, porque a estória em si parece ser muito interessante. O bom é que, como você achou, a série melhorou!
    Os dois primeiros livros da série já estão na minha meta de Janeiro e, quando eu lê-los, volto aqui (ou você poderá visistar meu blog rs) para falar o que achei.
    Abraços,
    Lucas Fagundes – http://claqueteliteraria.blogspot.com.br/

    • Felipe Miranda
      Rodolfo
      05 janeiro, 2014

      Quero saber sua opinião, sim, Lucas! Elas divergem mesmo, a galera tá amando e odiando ehuahseuhae