O clássico “São Bernardo”, de Graciliano Ramos acaba de ganhar uma nova edição pela editora Record. Lançado em 1934, o livro acompanha o quase amor entre Paulo Honório e Madalena, sendo um dos maiores títulos do modernismo brasileiro. O sertão alagoano é plano de fundo para uma história de autoritarismo, política e amor.
De Quebrangulo para o mundo, o autor alagoano tem entre seus best-sellers: “Caetés” (1933), “Angústia” (1936), “Vidas Secas” (1938), “Infância” (1945), “Insônia” (1947), “Memórias do Cárcere” (1953) e “Viagem” (1954).
Confira capa e sinopse da nova edição, intitulada de “S. Bernardo”.
No declínio de um atribulado percurso de vida, Paulo Honório, poderoso fazendeiro do sertão alagoano, conta a sua história. O narrador revisita dramas da sua vida e conflitos internos que permanecem inexplicáveis até o momento em que suas memórias estão sendo escritas. Nem a fazenda S. Bernardo, que Paulo Honório comprou por preço irrisório, nem a professora Madalena, a quem contratou para alfabetizar as crianças do seu empreendimento rural e com quem acaba se casando, deram-lhe o sossego que tanto buscava. A escrita, então, é o que lhe resta, na tentativa de ter de volta a paz desejada.
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