Publicado pela editora Seguinte, o livro Por Lugares Incríveis, de Jennifer Niven, ganhará uma versão pela Netflix. Com roteiro escrito pela própria autora, o filme trará Elle Fanning (de Malévola) interpretando Violet Markey e Justice Smith (de Todo Dia) vivendo Finch.
O lançamento está previsto para 28 de fevereiro na plataforma de streaming. Confira a capa!
Tem livro que parece conversar com o leitor de algum modo. A obra de Jennifer Niven está repleta de quotes altamente identificáveis independentemente da temática delicada que é abordada. O livro é sobre depressão e suicídio adolescentes e, mesmo nunca tendo imaginado tirar a minha própria vida, é inevitável se enxergar em algumas situações, mesmo que as julguemos absurdas. Trata-se da segunda vez que me debruço em uma história que já havia lido. A primeira foi com Mentirosos, da E.Lockart. A editora Seguinte parece ter assumido uma missão: publicar histórias sensacionais que pedem para serem relidas.
Dois jovens distintos em vários aspectos tentando encontrar juntos um sentido para a vida. A premissa é basicamente essa: o que fazer quando até as coisas boas da vida parecem ser insuficientes? A trama é sobre ter e não ter opções.
Popular, bonita e namorada de um dos jogadores do time de beisebol, Violet Markey parece não se importar com mais nada disso. Depois que perdeu a irmã em um acidente de carro no último verão ela nunca mais foi a mesma. O website super acessado, voltado para o público feminino, que mantinham juntas agora está largado. Violet abandonou muito mais que sua paixão pela escrita, ela abandonou a si mesma. Tentando sobreviver com uma culpa aparentemente infundada, a garota se arrasta pelos dias a espera de algo que a motive. Ou que a mate de uma vez por todas.
Theodore Finch é uma lenda na escola em que estuda. Sempre metido em brigas, já tocou em incontáveis bandas e protestou levantando as mais variadas bandeiras. Ele é esquisito, misterioso e parece estar eletrizado o tempo todo. Nos últimos meses desapareceu sem dar explicações, retornando no início do ano letivo como se nada tivesse acontecido. Finch sofre de depressão e simplesmente apagou por meses em uma séria crise. Ninguém sabe disso e ele não faz questão de espalhar. Viver para ele é um exercício diário de autoconhecimento. Quando tudo parece pesado demais, sons e imagens aceleram como se estivessem fugindo de foco. Os pensamentos se tornam incontroláveis, assim como seu cérebro. Impossível de acompanhar.
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