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“Nightflyers”, de George R.R. Martin, não é um Game of Thrones intergaláctico

Publicado em 20 set, 2019

Nightflyers – George R.R. Martin
ISBN-13: 9788556510815
Ano: 2019 / Páginas: 144
Editora: Suma
Classificação:

Nas fronteiras do universo, uma expedição científica composta de nove acadêmicos dá início à missão de estudar os volcryn, uma misteriosa raça alienígena. Existem, no entanto, mistérios mais perigosos a bordo da própria nave. A Nightflyer, única embarcação que se dispôs à missão, é uma maravilha tecnológica: completamente automatizada e pilotada por uma única pessoa. O capitão Royd Eris, porém, não se mistura com a tripulação – conversando apenas através de comunicadores e se apresentando somente por holograma, ele mais parece um fantasma do que um líder. Quando Thale Lassamer, o telepata do grupo, começa a detectar uma presença desconhecida e ameaçadora por perto, a tripulação se agita e as desconfianças aumentam. E a garantia de Royd sobre a segurança de todos é posta à prova quando uma entidade malévola começa uma sangrenta onda de assassinatos.

Escrito de uma forma altamente intimista pelo mestre da fantasia George Martin, Nightflyers me lembrou bastante livros de ficção que li quando era mais nova. Alguns projetos do Azimov, e até um pouco da pegada de Dunna. Não pelas coisas que iam acontecendo no livro, mas pelo estilo de narrativa. Acho, inclusive, que o autor banhou-se bastante em livros assim para escrever a sua novela. 

Nitghtflyers vai contar a história dos habitantes dessa nave que recebe o nome do título do livro, e de como a própria nova torna-se um personagem dentro da narrativa, portando-se meio como um robô psicopata na ideia de que temos de robôs malucos.  Junto com seu comandante, também apenas um holograma onipresente, com o tempo o lugar e o homem começam a nos dar medo. 

Não é melhor do que QUALQUER coisa que o Azimov tenha feito – o forte de Martin é, sim, a fantasia, mas segue uma linha interessante. A condução de todo livro é legal, os personagens são um tanto quanto diferentes e os acontecimentos estão nítidos dentro do texto curto, já que pouca coisa de fato acontece na história, tornando-o mais um livro reflexivo. Contudo o final deixa um pouco a desejar. 

Não vou dizer que foi um livro fácil de ser lido, como ele segue a linha de clássicos da ficção científica, ele tem aquele marasmo no desenrolar, mas também não é nenhum bicho de sete cabeças que vá assustar o leitor. Só digo que não venham para cá esperando uma Guerra dos Tronos intergaláctica, porque isso não vai acontecer. 

A edição está lindíssima e sabemos que existe uma série inspirada nesse livro (Netflix), que parece ser muito mais elétrica do que a novela em si. Ainda não vi, mas em breve verei e venho contar a vocês o que achei. 

E aí… já leram Nightflyers? Quero saber o que outras pessoas vão achar desse texto, que foge tanto do que conhecemos sobre o autor. Venham nos contar! 

NIGHTFLYERS — Season:1 — Pictured: (l-r) Eoin Macken as Karl D’Branin, Angus Sampson as Rowan, Jodie Turner-Smith as Melantha, Brian F. O’Byrne as Auggie, Maya Eshet as Lommie — (Photo by: Jonathan Hession/Syfy)

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