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Em entrevista ao OMD, Silva declara amor por Maceió e promete show afetuoso no Teatro Deodoro

Publicado em 13 ago, 2018

Ele veio de outra cidade, outro planeta. De Júpiter. Entre mergulhos que o aproximaram de Deus às duas da tarde e cuidados que garantem que tudo vai ficar bem, Silva se consolidou de vez no cenário musical do país. Quem o acompanha desde Claridão, de 2012, sabe que o capixaba tem movimentado a nova MPB – reinventando-se a cada novo trabalho. Depois de uma turnê em Portugal com o disco-homenagem à Marisa Monte, ele entregou ao público um álbum de inéditas que soa como uma brisa cor de rosa em um dia feliz. Música de abraçar o sol, como ele mesmo canta. Em entrevista ao OMD, Silva confessa que “Brasileiro”, lançado em abril deste ano, é o seu predileto até agora. É com a turnê deste CD que ele desembarca em Maceió, no dia 1º de setembro, no Teatro Deodoro.

“Brasileiro é sim meu disco predileto e diria que isso tem a ver com a fase que estou vivendo. Me sinto mais seguro e melhor no que faço. Sempre fui muito exigente comigo, só que agora essa cobrança tem vindo de um jeito mais equilibrado e natural”, explica o músico. Com 13 composições inéditas, sendo duas instrumentais, o disco é, segundo ele, “intuitivo”. “Deixei as músicas saírem do jeito que elas tinham que ser.”

Entre as faixas, o sucesso “Fica Tudo bem”, em parceria com a cantora Anitta, é a canção mais inusitada da empreitada. E apesar de Anitta não ser conhecida pelo estilo voz e violão que encarou nesse feat, Silva confessa que não descarta um funk para o futuro de sua carreira. Seria diferente, certo?

“Não tenho medo de me arriscar, mas só gosto de fazer algo quando estou realmente a fim. Se o funk for o que estiver falando mais forte na minha cabeça, não pensaria duas vezes em investir num batidão. Mas teria que ser do meu jeito”, ele explica.

Enquanto o Silva versão Furacão 2000 não chega, nos contentamos com o deleite que é ouvi-lo cantar acompanhado de todas as referências nacionais possíveis. Mais que um trabalho autoral, Brasileiro é uma homenagem. O cantor, compositor e instrumentalista levanta bandeiras. É, pela primeira vez, explicitamente político. “Cada pessoa tem um jeito de se expressar, mas acho importante quando alguém que trabalha com público se posiciona. Acho saudável para a democracia. A música é um meio muito poderoso de fazer com que as pessoas reflitam não só sobre política mas sobre nossa própria existência. O meu álbum traz essa reflexão sobre ser um brasileiro em 2018.”

Cantando sobre amor e liberdade desde o início da carreira, Silva completou 30 anos recentemente. A serenidade de anos atrás segue intacta, principalmente no jeito de cantar. O turnover de sua trajetória até aqui? Ele revela. “Vejo que meu trabalho foi e vem crescendo aos poucos e fico muito feliz com isso. Talvez a hora que as pessoas prestaram mais atenção em mim tenha sido quando lancei o meu disco Júpiter [2015] e o clipe da música Feliz e Ponto. Sinto que foi ali que muita gente começou a me acompanhar.”

Silva já tocou em orquestra, participou de bandas com amigos e se formou em violino clássico. A paixão pela música sempre foi uma certeza. “Sempre quis ser músico, desde que me entendo por gente. Sabia que da música eu não teria como fugir (risos). Mas foi quando comecei a cantar e compor que me encontrei de verdade. Lancei algumas músicas na internet e de repente tinha gravadoras me propondo contratos e convites para show. Foi aí que vi que o negócio tinha ficado sério.”

Em Brasileiro, o músico traduz um país rico em sonoridades. Do axé ao pagode, todos interpretados em moldes próprios, o romance doloroso e ao mesmo tempo feliz, contagioso, é o que impera – comanda tudo. A experiência o trouxe até aqui. A capital alagoana o recebe de braços abertos, mais uma vez. E Silva confessa que o amor é recíproco. “Sou apaixonado por mar e sei que vocês têm praias lindíssimas. Quando fui a Maceió há alguns anos não tive tempo de conhecer quase nada, foi uma pena. Dessa vez pelo menos um mergulho no mar já vai me deixar muito feliz. Essa vida de estrada é muito corrida.”

PING – PONG

Silva é Silva em qualquer canção/versão, mas dá pra dividir sua discografia em episódios, estilos, momentos. O que o Silva de 30 anos diria para o Silva de “Claridão”?

Diria: meu caro (risos), não se preocupe tanto. Só exista e faça o que você mais gosta.

O que os fãs alagoanos podem esperar dessa nova turnê? 

Essa turnê tem me deixado muito feliz e acho que as pessoas também têm sentido isso. Fico muito lisonjeado quando sou bem recebido e o público alagoano é mestre nisso. Já podem esperar um show com muito carinho e entrega da minha parte.

Canção preferida do novo álbum e motivo? 

Prova Dos Nove, porque me apaixonei pela composição desde que ouvi pela primeira vez. A música é de Dé Santos, compositor recifense.

Música que não sai das suas playlists pessoais:

Our Day Will Come – Amy Winehouse

Livro favorito da vida:

Os Irmãos Karamazov – Dostoiévski

Livro de cabeceira:

No momento é O Incolor Tsukuru Tazaki e Seus Anos de Peregrinação – Haruki Murakami

Marisa Monte em uma palavra:

Maestria

 

SERVIÇO

Silva em Maceió – Turnê Brasileiro

Quando: 1o de setembro, às 21h

Onde: Teatro Deodoro, Centro

Ingressos:

  • Aimê Acessórios: Rua Eng. Mário de Gusmão, 507 – Ponta Verde
  •  Livraria Leitura (Maceió Shopping e Parque Shopping)
  • Mais informações: (82) 3235 – 5301

Para adquirir os ingressos online acesse o Eventim. E se você que conhecer o músico de pertinho, o OMD está sorteando um meet & greet + ingresso para o show Brasileiro em Maceió. Participe em nosso Instagram! 

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