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[RESENHA] A Parte Que Falta Encontra o Grande O – Shel Silverstein

Publicado em 14 jul, 2018

A Parte Que Falta Encontra o Grande O – Shel Silverstein

Ano: 2018 / Páginas: 122

Editora: Companhia das Letras

Classificação: 

 

Do mesmo autor de A árvore generosa (220 mil exemplares vendidos), esta é a sequência de A parte que falta. Neste livro, Silverstein tematiza o amor próprio, e a palavra de ordem é superação. Após ser abandonada pelo ser circular, a parte que falta inicia a busca por alguém a quem possa completar. Mas uns não sabem nada sobre encaixe, outros não sabem nada de nada, outros já têm partes demais. Na verdade, ela até encontra um ser com encaixe perfeito, mas quem poderia imaginar que a convivência duraria pouco? É o Grande O quem lhe dá a dica: por que não tentar rolar sozinha? Uma bonita reflexão sobre acreditar em si mesmo e ir além.

A gente bem sabe que um bom livro infantil é aquele que ensina sem recorrer ao sermão, certo? Uma história infanto-juvenil, no fim das contas, usa dos recursos mais lúdicos possíveis para entreter uma criança e fixar uma mensagem para o resto de sua vida. Certo, talvez algumas histórias sejam apenas entretenimento, mas o caminho mais responsável é aliar diversão com conhecimento nesses primeiros contatos literários.

Na sequência de “A Grande Parte que Falta”, que assim como milhares de pessoas eu li apenas no Youtube juntamente com a Jout Jout, o autor Shel Silverstein segue com seu discurso sobre amor próprio fazendo o uso de pouquíssimos recursos. Traços simples e até grosseiros contam a história da nossa vida. Te todos nós sem tirar nem por. É realmente chocante como pode caber tanto numa construção tão simples e voltada para o público mais jovem.

Eu não chorei ou me comovi profundamente, mas não sou burro em negar: há uma mensagem importante nessas páginas quase em branco. Há uma verdade nas entrelinhas desse círculo saltitante que está sempre em busca de alguém para completá-lo.

A vida é essa série de encontros intermináveis. Esse conjunto de experiências intensas que parecem ser para sempre e na maioria das vezes não será. O que eu levo para vida pós-leitura é algo sobre autossuficiência. É possível habitar o mundo sozinho porque no fim das contas sua presença nele pode mudar o curso de muitas coisas. Eu e você somos partes inteiras antes de ser parte do todo, do outro. Se amar é o primeiro passa para multiplicar e dividir esse sentimento, esse estado de espírito.

E no mais, é bem injusto resenhar um livro tão pequeno que você lerá em 30 minutos, né? Tenha sua experiência por completo!

 

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