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[Resenha] Ninfeias Negras – Michel Bussi

Publicado em 23 out, 2017

Ninfeias Negras – Michel Bussi
ISBN-10: 8580416329
Ano: 2017

Páginas: 352
Editora Arqueiro
Classificação: 
Página do livro no Skoob

Giverny é uma cidadezinha mundialmente conhecida, que atrai multidões de turistas todos os anos. Afinal, Claude Monet, um dos maiores nomes do Impressionismo, a imortalizou em seus quadros, com seus jardins, a ponte japonesa e as ninfeias no laguinho. É nesse cenário que um respeitado médico é encontrado morto, e os investigadores encarregados do crime se veem enredados numa trama em que nada é o que parece à primeira vista.  Três mulheres intensas, ligadas pelo mistério. Uma menina prodígio de 11 anos que sonha ser uma grande pintora. A professora da única escola local, que deseja uma paixão verdadeira e vida nova, mas está presa num casamento sem amor. E, no centro de tudo, uma senhora idosa que observa o mundo do alto de sua janela.

Resenha:

Em o Voo da Libélula, meu primeiro contato com a escrita de Michel Bussi, o excesso de informações tornou a leitura arrastada e reflexiva demais. Com 100 páginas a menos a história teria se tornado uma das favoritas que já li. Em Ninfeias Negras, infelizmente, nem com algumas reduções o livro teria me agradado mais. Apesar de me surpreender com o desfecho e me entreter de verdade do meio para o fim, o livro foi, no geral, maçante. Explico.

Não é preciso entender de arte para gostar desse enrendo em particular, mas confesso que os adoradores de Claude Monet vão se apaixonar por cada capítulo. É que a história se passa em Giverny, na França, um vilarejo imortalizado com obras do pintor impressionista. O local é uma espécie de santuário em que cada esquina respira e homenageia algum feito dele ou deixado por ele. Nessa vibe artístico-cultural, a pintura é a protagonista, como a velha senhora que narra toda a história. Do alto de sua janela, ela observa dois investigadores tentarem desvendar os mistérios de um assassinato nada convencional.
Um famoso oftalmologista da região foi encontrado morto em um lago. O estado do corpo e as pistas deixadas apontam para um assassinato. Tem muito mais ali, sabe? Tudo indica que outras pessoas possam estar envolvidas… Maldade, egoismo e falsidade. Como três mulheres podem moldar a vida de um homem e mudar a rotina de uma cidade? Uma garota prodígio, uma professora sexy e uma bruxa possuem algo em comum: um segredo.

Se você é o tipo de leitor que curte uma viagem aprofundada pelo lugar onde tudo se passa, ótimo. Datas, eventos, infância, marcos… Na verdade eu sou esse tipo de leitor, mas acho que aqui tudo é exagerado. Bem bibliográfico, entende? Monet teria orgulho do que Bossi fez aqui. Eu achei tedioso, apesar de interessante. Empaquei na leitura várias vezes e demorei mais tempo que o necessário. A gente descobre a história entre jardins, pontes japonesas e ninfeias de laguinhos. É uma aula de arte no meio da ficção. O que deixa tudo interessante são as três mulheres protagonistas. E nem digo dos investigadores, viu? Se um é genial ao seu modo, o outro é um atraso de vida.
No mais, quero ler mais Michael Bussi, sim! A impressão que fica é que ele tem ideias muito boas e originais. No aguardo da próxima.
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