Simplesmente Ana – Marina Carvalho
Editora: Novas Páginas
ISBN: 9788581631554
Ano: 2013
Páginas: 304
Classificação:
Página do livro no Skoob
Imagine que você descobre que seu pai é um rei. Isso mesmo, um rei de verdade em um país no sudeste da Europa. E o rei quer levá-la com ele para assumir seu verdadeiro lugar de herdeira e futura rainha… Foi o que aconteceu com Ana. Pega de surpresa pela informação de sua origem real, Ana agora vai ter que decidir entre ficar no Brasil ou mudar-se para Krósvia e viver em um país distante tendo como companhia somente o pai, os criados e o insuportável Alex. Mudar-se para Krósvia pode ser tentador — deve ser ótimo viver em um lugar como aquele e, quem sabe, vir a tornar-se rainha —, mas ela sabe que não pode contar com o pai o tempo todo, afinal ele é um rei bastante ocupado. E sabe também que Alex, o rapaz que é praticamente seu tutor em Krósvia, não fará nenhuma gentileza para que ela se sinta melhor naquele país estrangeiro. A não ser… A não ser que Alex não seja esta pessoa tão irascível e que príncipes encantados existam.
esse ano. E não desisti fácil, li 170 páginas, mais da metade. E como dediquei
tempo a leitura, resolvi fazer essa resenha explicando meus motivos, afinal, é
só dar uma busca na blogosfera pra perceber que o livro agradou a muitos. Mas
por que não a mim? Romance não é meu gênero preferido, não é o primeiro que me
vem na cabeça quando penso em iniciar uma nova leitura, por isso quando me
arrisco em algo nesse estilo procuro algo que se diferencie entre tantos
títulos. Adoro chic-lit, todos que li até hoje abusam de clichês mas conseguem
ser originais em algum ponto, são divertidos e leves.Leio romances, tenho certa experiência nesse
estilo literário e Simplesmente Ana acumulou muita coisa que não gosto em
um enredo.
descobre que tem um pai através do Facebook, sua mãe mentiu todos esses anos. O diferencial é que Andrey é rei da Krósvia e Ana viaja para passar um
tempo com o pai e ser coroada princesa oficialmente. Ela começa a se envolver
com seu meio irmão Alex, que namora. No início eles se detestam e trocam farpas
o tempo todo, com o tempo isso vai sendo moldado.
de treze anos. Isso me irritou bastante, não a achei cativante. Seus
pensamentos são tão soltos que chegam a ser incoerentes com suas atitudes. A
falta de algum ponto forte em sua personalidade ajudou a leitura a se tornar
enfadonha, alguns momentos onde Ana conversava pelo MSN também foram desagradáveis,
não curto isso em livros, fica até feio nas páginas. Estou muito exigente? Ana
cultiva desde o início o mau hábito de chamar a namorada de Alex de “Nome de
Cachorro”, mesmo antes de ter certeza se sente algo pelo rapaz.A autora usou e
abusou de referências atuais citando de Lady Gaga a Luan Santana, isso foi até legal,
apesar de ter minhas dúvidas. O lado positivo de tudo está em alguns
personagens que foram de fato cativantes, estereótipos comuns mas que
funcionaram bem. Apesar de Ana afirmar de todas as formas possíveis em como
Alex é um homem perfeito, deus grego, sonho de consumo , etc, ele é capaz de
demonstrar isso sozinho, ele ganha pontos por ser original e ter personalidade
demais, talvez compensando a falta na nossa protagonista?
não possui emoção. Até o momento onde Ana descobre que sua mãe mentira durante toda a vida, ela reage de forma inesperadamente fria. Esse momento poderia ter uma carga emocional maior, afinal, é o centro da estória toda. Ana descobrindo ser uma princesa, poxa! A estória
simplesmente vai, vai, vai, vai e não me proporcionou nenhuma dúvida ou questionamento. Quando desisti, fui
nas páginas finais e vi a confirmação, o livro acaba da forma que imaginei.Previsível.
A autora escreve bem, tem um vocabulário simples, não me importo com isso, o
problema está na estória contada que tinha tudo pra crescer com o passar das
páginas mas acaba sendo morna. Espero outros livros da Marina pra formar
opinião mais ampla. Espero não abandonar outra vez. Odeio fazer isso. E só
reforçando a ideia mais óbvia de todas: você pode amar esse livro, certo? Dê
uma chance e depois venha me contar como foi sua experiência.
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