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[RESENHA] – Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente – TCD

Publicado em 13 abr, 2018

Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente – TCD

ISBN-13: 9788525065360
ISBN-10: 8525065366
Ano: 2017
Páginas: 304
Editora: Globo Alt
Classificação: 
Página do livro no Skoob

Indo contra a tendência dos textos curtos e superficiais que são postados nas redes sociais, o coletivo literário Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente (TCD) passou a produzir e compartilhar um conteúdo extenso, profundo e extremamente poético em suas páginas no Facebook e no Instagram. Com seus escritos e ilustrações, eles acabaram atingindo um público muito maior do que o esperado, nos mostrando como, apesar da crescente agilidade que nossa comunicação exige, ainda precisamos de tempo para digerir e entender nossas complexas relações humanas. Para este livro, foram produzidos textos inéditos que ganharam a companhia das sensíveis ilustrações de Anália Moraes.

Resenha:
Uma capa vermelha (minha cor predileta), um título gigante com um design minimalista e um burburinho na internet: pronto, esses foram os motivos que me fizeram comprar o livro Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente (TCD). Quando ouvi algo sobre “entender as relações humanas” eu precisei ter meu próprio contato com essa obra para formar opinião. A verdade é que não li nada de novo. Nada de diferente das coisas que um dia eu já escrevi ou vi alguém escrever em textões de Facebook, por exemplo.
Não é um livro ruim, de ideias ruins ou histórias mal desenvolvidas. Tenho certeza que elas foram contadas com todo o carinho do mundo por quem as viveu (ou não). Mas é um livro de histórias que não fizeram sentido para mim. Acredito que o grande problema aqui tenha sido a seleção. Eu li mais de 200 páginas até encontrar uma escrita mais robusta e fora do comum. E o comum aqui não é nada muito impressionante, viu? É o básico. Não me conectei. Me vi entediado. Tive a impressão de andar em círculos, principalmente quando o vocabulário chega a ser raso. Tão raso e repetitivo que se compilados em fileira seriam um grande enredo sem meio e fim.
Mas não posso mentir que para o público mais jovem tudo pode funcionar muito melhor. Para a galera que não cultivou um perfil no tumblr anos atrás, esse livro é um prato cheio para chorar e se sentir compreendido. É tudo sobre acesso e experiências, certo?
É um livro para entender que o amor machuca tanto quanto crescer. São textos bonitinhos que tentam ser profundos ao dizer e mostrar que dentro da gente existe uma galáxia inteira e dentro dela o infinito. Aliás, ser profundo é diferente de ser gigante, extenso. Acredito que em alguns textos houve um “forçar a barra” para dar sentido ao título do projeto. Encontrei mais densidade em frases curtas de outros momentos.
Amores não-correspondidos, amores que tiveram um fim repentino, amores que não chegaram a ser amores, amor próprio e amor. Para não encerrar esse pequeno desabafo meio lamúria, preciso dizer que as ilustrações que permeiam todo o livro são lindas de morrer. Dão o toque que explica o fato dessa obra estar entre as mais vendidas. São traços delicados, que às vezes dizem mais que os próprios textos. Anália Moraes, parabéns! Seus desenhos são algo que eu tatuaria na pele.
Foi isso.
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