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[RESENHA] A Garota do Cemitério – Charlaine Harris/Christopher Golden

Publicado em 03 mar, 2017

A Garota do Cemitério – Charlaine Harris/Christopher Golden
ISBN-10: 8558890358
Ano: 2017
Páginas: 128
Editora: Valentina
Classificação: 
Página do livro no Skoob

Ela adotou o nome Calexa Rose Dunhill, inspirada numa lápide do sombrio ambiente em que acordou, ferida e apavorada, sem qualquer lembrança de sua identidade, de quem a jogou lá para morrer ou mesmo do porquê. Fez do cemitério o seu lar, vivendo escondida numa cripta. Mas Calexa não pode se esconder dos mortos – e, quando descobre que possui a estranha capacidade de ver as almas se desprenderem de seus corpos… Então, certa noite, Calexa presencia um grupo de jovens praticando uma sinistra magia. Horrorizada, testemunha o ato insano que eles cometem. Quando o espírito da vítima abandona o corpo, ele entra em Calexa, atormentando sua mente com visões e lembranças que parecem não ser dela.

Resenha:
O trio de profissionais envolvidos nessa HQ já é meio caminhando andado para a perfeição. Charlaine Harris é a autora por trás do seriado True Blood, que na verdade é uma série de livros adaptada para a TV. Só jesus sabe o quanto morria de amores por Sookie Stackhouse na HBO. Christopher Golden, além de escrever para Buffy, a Caça Vampiros, é um dos quadrinistas de Hellboy. Nada fracos, ein? Para completar, Don Kramer, que assina os traços dessa história, já desenhou para enredos de Batman, Mulher Maravilha e tantos outros. O que a gente encontra nas páginas do primeiro livro da série Os Impostores é encantador.

Acordar sem lembrar o que fez na noite passada pode até não ser tão incomum assim, mas quando isso acontece e você se vê no meio de um cemitério as coisas já mudam de tom. Não estou falando de uma simples bebedeira. Estou falando de uma garota que foi abandonada entre sepulturas numa noite fria e chuvosa. Não uma garota, uma adolescente. Uma mulher que já viveu algo na vida e não se lembra mais de nada. Nem o próprio nome. E partindo do pressuposto de que alguém tentou matá-la, prefere viver às escondidas no cemitério até descobrir quem realmente é.

A graça da história está no sobrenatural. Depois de desfilar pelas catatumbas e adotar um nome ali eternizado pela morte, Calexa Rose Dunhill – este último sendo o nome do cemitério, nossa protagonista percebe que consegue enxergar a alma dos mortos que ali são enterrados. Ela vê o processo de passagem das almas para sabe-se lá onde e a dúvida que fica é: ela desenvolveu esse poder quando foi deixada ali ou isso já é parte de quem ela é?

Calexa se integra à rotina do cemitério e até faz “amigos”. Para sobreviver ela precisa roubar, mas até o funcionário do lugar entende que ela não é uma má pessoa. Calexa vive pelas sombras. Ela sobrevive de coragem e restos. Da bondade dos vizinhos que já perceberam a sua existência.

Mas, claro, algo de muito ruim acontece. E tudo que falarei sobre isso é: um grupo de jovens praticando magia negra tenta invocar alguém que já morreu e acabaM fazendo uma nova vítima. Calexa tem papel decisivo nesse problema.

Se eu curti? Amei. De verdade. Não sou um consumidor assíduo de graphic novels, mas já li algumas sim. A Garota do Cemitério é sombrio e tocante na medida certa. Os traços são fortes e apesar de ter lido tudo em uma única viagem de ônibus, é impossível não haver conexão imediata com os personagens. Que venha o volume dois!

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