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[Resenha] Dia 21 – Kass Morgan

Publicado em 14 mar, 2015
Dia 21 – Kass Morgan

Editora: Galera Record
ISBN: 9788501052810
Ano: 2015
Páginas: 288

Classificação: 

Vinte e um dias após os cem terem chegado à Terra com a missão de recolonizar o planeta, um inimigo desconhecido é descoberto. Pensa-se que eles eram os únicos humanos a pisar na superfície terrestre em séculos, mas agora, nada mais é certo. Entre resgates, buscas e romances, segredos são revelados, crenças são quebradas e relacionamentos são testados.

Cheguei a conclusão de que seria impossível continuar com o OMD sem algum apoio. O ano de 2015 está sendo o mais corrido (e feliz) da minha vida. Infelizmente, ou felizmente, o tempo está curto. Curtíssimo aliás. Quem dera os dias tivessem 36 horas, não? A partir de hoje, minha amiga e irmã de coração Carol Teles integra o grupo de resenhistas do blog juntamente ao Carlos Cavalcanti – que vocês já conhecem. Ela veio para somar e tenho certeza que vocês vão se apaixonar também. A primeira contribuição dela aqui é a resenha do segundo livro da série The 100. Para quem não conhece a obra de Kass Morgan, confere a opinião da Carol sobre o primeiro livro aqui! Bem-vinda, amiga!Resenha por Carol Teles:

Ler uma continuação de série é sempre algo que gera uma expectativa no leitor, ainda que a série não seja das melhores. Esse foi o caso de Dia 21. Não me apaixonei pelo primeiro volume, mas senti necessidade de continuar e ler para entender como diabos a autora iria desenrolar um determinado acontecimento que ela jogou na finalização de The 100. Sim, estamos falando do livro que deu origem aquela série de TV – FANTÁSTICA – transmitida pelo canal The CW.

Como é o segundo livro de uma série, não vou me estender falando sobre o que acontece exatamente nesse volume. Em geral posso comentar que continuamos a acompanhar a história daqueles 100 adolescentes que foram mandados à Terra para saber se ela já estava habitável, depois de uma catástrofe radioativa que mandou muitas pessoas para viverem em colônias situadas em naves espaciais por longos anos. Como citei na resenha do primeiro, e vou deixar o link AQUI, vocês vão perceber que fiquei muito chateada com algumas coisas que a autora não soube abordar, mesmo com um tema tão bacana nas mãos, como ela tinha aqui. Por exemplo, posso citar que os 100 garotos, que viveram a vida numa nave espacial, de repente descem ao planeta e sabem atirar flechas em distâncias absurdas e acertar exatamente no olho nos bichos. Será que a Katniss de Jogos Vorazes morava nessa nave em um universo paralelo? Porque isso não faz sentido algum para mim.

E como esse caso, temos vários outros que não tiveram a credibilidade que ela quis passar. Na verdade a autora tem uma pegada muito mais romântica do que aquela loucura que se espera de um mundo pós-apocalíptico onde os garotos tem que aprender de tudo sozinhos. Desde viver sem gravidade, a colher a própria comida e manter a temperatura do corpo suficiente para sobreviver. Fica aquele mi mi mi chato que não te leva a lugar algum além da mente dos personagens. E, pode acreditar, são mentes extremamente lerdas! No meu ver ela peca com coisas banais que poderiam ser facilmente resolvidas se a autora fosse menos viajada das ideias, e um pouco mais realista.

Como no primeiro, esse livro é contado por vários pontos de vista. Clarke, Wells e Bellamy, na Terra; e Glass na nave. Essa divisão é até bacana porque te mostra as várias opções necessárias para se abordar uma história que mescla a distopia com o sci-fi. Ao mesmo tempo que penso que Morgan tinha “N” formas de abordar isso de um jeito mais crível e pé no chão, e transforma em romance, novamente. CARACA, eles estão aprendendo a viver ali, mulher! Acorda para Jesus!

Eu até achei que nesse segundo volume esse monte de corações diminuiu um pouco. Ela me fez gostar mais de uma personagem que eu achava um saco, e me fez gostar menos de um que gostava muito. Pois é, a história tem momentos interessantes, mas daí eu acho que ela se esquece do que estava escrevendo e joga uma coisa meio sem sentido na frente, e altamente desnecessário.

O maior absurdo que vi aqui foi um personagem reagir com explosão e dizer que odiava um outro por conta de algo bem sério que ele tinha feito, e dez páginas na frente já se tinha esquecido isso. Quer dizer… eu sei que ele falou muita coisa da boca pra fora, e que uma hora ele iria entender que não tinha fundamento fazer birra de criança quando viver era mais importante. Então, se era para mostrar essa maturidade mais na frente, porque merda colocou uma briga desnecessária atrás, a qual não fez o personagem evoluir em nada, e ainda gastou páginas?

Dia 21, que é o nome desse volume, tem um significado dentro da trama: Era o dia em que as pessoas expostas à radiação começavam a adoecer. Mas e ela usou isso para encher o enredo de tramas bacanas? Não, claro! Só jogou um título bonitinho e me fez ter raiva de acreditar que finalmente ela poderia melhorar a série. Olha, eu amo a série de TV! Acho muito incrível os roteiristas terem pegado um livro como o da Morgan e transformado em algo primoroso, como está sendo a série. Tudo o que a autora poderia ter feito na história, eles estão fazendo na TV. Prova de que ela tinha um poder incrível nas mãos e não soube o que fazer com ele. Diria que a autora tem que ter umas aulas com os roteiristas da série, porque eles são definitivamente melhores do que ela. E pensar que ainda vem um terceiro volume por ai…

Quase formada em Letras; quase formada em Biblioteconomia, sou altamente inquieta e tenho problemas em terminar coisas que comecei. Durmo pouco e com milhões de travesseiros. Sou chocólatra e passo parte do meu dia em uma Interprise ou Millenium Falcon porque meu filho vive no espaço. Perco-me na vida. Encontro-me nos livros.

Carol Teles

Carol Teles

Quase formada em Letras; quase formada em Biblioteconomia, sou altamente inquieta e tenho problemas em terminar coisas que comecei. Durmo pouco e com milhões de travesseiros. Sou chocólatra e passo parte do meu dia em uma Interprise ou Millenium Falcon porque meu filho vive no espaço. Perco-me na vida.

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