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Livraria Martins Fontes

[Resenha] O Último Desejo – Andrzej Sapkowski

Publicado em 13 maio, 2014

O Último Desejo – Andrzej Sapkowski
Editora: WMF Martins Fontes
ISBN: 9788578273743
Ano: 2011
Páginas: 320
Classificação: 
Página do livro no Skoob / Compre!

Geralt de Rívia é um personagem estranho, um mutante que, graças à magia e a um longo treino, mas também a um misterioso elixir, se tornou um assassino perfeito. Os seus cabelos brancos, os seus olhos que vêem melhor de noite que de dia, o seu manto negro, assustam e fascinam. E Geralt dedica-se a viajar por terras pitorescas, ganhando a vida como caçador de monstros. Pois nos tempos obscuros que lhe couberam em sorte abundam ogres e vampiros, e os magos são especialistas da manipulação. Contra todas essas ameaças, um assassino hábil é um recurso indispensável. Ora Geralt, que é ao mesmo tempo um guerreiro e um mago, tem capacidades que o fazem impor-se a todo esse estranho mundo. É um feiticeiro. E é absolutamente único.No decurso das suas aventuras, encontrará uma sacerdotisa autoritária mas generosa, um trovador lascivo mas de bom coração, e uma feiticeira caprichosa, de encantos venenosos. Amigos por um dia, amantes de uma noite. Talvez porém que no final da sua epopeia ele possa realizar o seu último desejo: reencontrar a sua humanidade perdida…

Resenha:
Geralt de Rívia enfrentou muito além de monstros e pesadelos que criam-se na noite. Até chegar ao estado em que se encontra, com a fama que suporta juntamente à suas espadas de prata e de ferro, ele encarou prova de ervas, hormônios, infusões e incontáveis infecções. E devido a sua extrema resistência, serviu como cobaia para sinistros experimentos. Ele sobreviveu, desenvolveu diversas habilidades e ganhou o mundo. Geralt é um bruxo. Ele elimina ameaças sobrenaturais, um assassino nato dotado de honra e políticas próprias. Ele não mata sereS humanos inofensivos mas se dispõe a acabar com o próprio diabo, vampiros, ogros, feiticeiras, estringes e qualquer ser bizarro que atormente.

Como Geralt é um matador por encomenda e recompensas, ele viaja o mundo em busca de seu sustento, a estória não segue uma linha linear de acontecimentos, seguimos e voltamos nos acontecimentos de sua vida, afim de conhecermos melhor cada personagem e segredo obscuro.

Logo de início temos uma princesa nascida de um relacionamento incestuoso, amaldiçoada e fadada a ser uma estringe estripadora para sempre. O rei Foltest oferece uma recompensa de três mil ducados para quem conseguir a proeza de desenfeitiçá-la sem a perda de um fio de cabelo, que dirá de sua vida. Além de toda a dificuldade envolvida, afinal Geralt não é o primeiro que aceita o desafio, questões políticas estão envolvidas, assim como a sucessão do trono. Vamos acompanhar Geralt interferindo numa sanguinária vingança contra o feiticeiro Stregoboor que mexeu com a princesa errada, Geralt em um jantar de interesses que acabará em revelações impactantes e cobranças de promessas, e tantos outros casos que envolverão monstros que assustam não só criancinhas, e até o próprio diabo tem espaço garantido nessa aventura fantástica.

Tratando-se de um livro fantástico a ambientação não deixa a desejar, o vocabulário apesar de conter referências contemporâneas é fiel ao gênero. Elfos, magos, anões, feitiços, portais, maldições, disputas entre espadas, tabernas, locais fictícios e nomes alá fantasia fantástica. A narrativa em terceira pessoa expande os horizontes e deixa tudo mais fácil e detalhado, gostoso de acompanhar. As cenas de ação são um espetáculo narrativo que prende qualquer leitor . Devo chamar atenção também para os diálogos, que preenchem páginas e mais páginas e é responsável por deixar qualquer leitor perdido, no bom sentido, claro. A leitura flui facilmente. Acredito que vocês saibam do fato da maioria dos contos de fadas serem versões felizes de suas versões originais, trágicas e tortuosas, certo? Encontramos várias intertextualizações das mesmas na trama, Branca de Neva, A Bela e a Fera, entre outros. Obviamente em versões adultas que pouco remetem as versões que ouvimos quando crianças. Preciso dizer que é incrível?

Os capítulos são intercalados entre um momento que se repete na trama, que é a presença de Geralt no templo e santuário da deusa Melitele, onde repousa e trata de possíveis ferimentos. É aqui também onde ele relembra sua paixão pela feiticeira Yennefer (sim, vamos conhecê-la em um desses contos) e se deparar com algumas reflexões e posicionamentos de Nenneke: algo de errado está acontecendo com Geralt. Algo ruim o rodeia, ele precisa ser curado. O que será? Fica claro que Geralt não só elimina o mal que percorre cidades e montanhas como também aponta o mal presente em nós mesmos. Ele nutre um desejo de humanidade gritante, uma vontade de ser quem quiser e não aquilo que é obrigado a ser.

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