A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.
Resenha:
E quando o livro excede as expectativas? Quem acompanha resenhas literárias já deve estar cansado de ouvir o quanto esse livro é maravilhoso. Pois bem, essa vai ser mais uma dessas, como um livro desse gênero não consegue ser clichê?
Para começar a nossa personagem principal não é qualquer personagem principal, Lola é uma adolescente de 17 anos super descolada. Não sei se alguém ainda usa “descolada” mas é assim que eu vejo a Lola. Ela usa capa de chuva combinando com o vestido, sem necessariamente estar chovendo, abusa de coturnos e perucas coloridas, customiza suas próprias roupas e cria novas com toalhas de pique-niques. Seu projeto atual é um vestido de Maria Antonieta para o grande baile de inverno da escola que acontecerá em alguns meses. É impossível não amar essa garota. Lola mora com seus dois pais, Nathan e Andy, sim, um casal gay! E nem esperem pais liberais, eles são bem típicos e super protetores. Sua mãe tem alguns problemas com o álcool e só aparece quando está com problemas e precisa de ajuda.
O namoro de Lola não é aprovado pelos pais da garota. Max é um cara mais velho e um tanto que rebelde, sua banda de rock está atingindo o auge, bebedeiras e cigarro são hábitos frequentes, a noite é sua casa. Preciso dizer que os pais dela não simpatizam muito com isso? Mas Lola o ama, perdeu sua virgindade com ele e tem certeza que ele é O cara. Ou melhor, tinha certeza, até Cricket Bell voltar a ser seu vizinho, o garoto da casa ao lado…
Max ou Cricket? Esse foi meu dilema durante toda a leitura, de início eu fui totalmente contra a Lola largar o namorado por uma paixão antiga mas logo depois eu torcia para que isso acontecesse. Max é um pouco arrogante e tem certas atitudes que, poxa, como namorar alguém que não trata bem sua melhor amiga? Que vive ausente? Por outro lado, Cricket magoou Lola no passado, e meu ódio com o que ele fez só aumentava com suas tentativas de se reaproximar. O detalhe que faz toda a diferença na estória é um só: janelas. Enquanto Max está na noite, tocando em mil e um lugares, Cricket está presente na janela mais próxima ao lado do quarto de Lola. Os dois tiveram uma história no passado, prefiro que vocês leiam e descubram. Por um lado é apaixonante e por outro é bem triste. Mas claro, nem tudo é o que parece, coisas não foram contadas e quando reveladas fazem toda a diferença. O desfecho do livro é digno de suspiros. Eu amei esse livro, se antes não tinha vontade alguma de ler “Anna e o beijo francês“, da mesma autora, agora é questão de necessidade!
“E eu mantenho a cabeça erguida para minha grande entrada, de mãos dadas com o garoto que me deu a Lua e as estrelas.” Trecho da página 285
Leiam, por favor!
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